Todos nós temos a necessidade de pertencer. Somos a única espécie que não sobrevive se não houver um outro, e esse outro é fundamental na nossa constituição enquanto seres sociais. O mundo é relacional e nossos maiores problemas, alegrias e satisfações são de ordem relacional. É a partir desse outro que constituimos a nossa identidade e a nossa forma de agir no mundo (Alteridade).
A cultura nos diz que é necessario ter filhos. Somos marcados por Darwin que em sua teoria diz que os nossos ancestrais escolhiam seus pares conforme a possibilidade da procriação. Em freud vemos a necessidade narcisica de se perpetuar através de um filho.
O homem geralmente traz sobre si o peso de ter que procriar, e isso chega a colocar em cheque até a sua masculinidade. A mulher quando não pode ter ou decide não ter filhos, é vista como alguém que fugiu da sua primordial missão na vida que é ser mãe. Essa é a cultura que temos , que ao meu ver é cruel e errônea , pois assina um padrão de normalidade que foge a realidade de muitas pessoas. Acredito eu que se todos tivessem que se casar não seria tão distoante as diferenças de sexo entre os que nascem , se todos tivessem que ter filhos biológicos , todos nasceriam ferteis. Como diz Morrie Schwartz “A cultura que temos não contribui para que as pessoas se sintam felizes com elas mesmas. É preciso ser forte para dizer que , se a cultura não serve , não interessa ficar com ela” (A ulitma grande lição).
A adoção pode ser uma saída p/ aqueles que desejam ter filhos, e nem sempre só p/ aqueles que não podem ter um filho biológico, mas p/ todo aquele que deseja dá um sentido a sua vida através da maternidade e paternindade, e entendem que ser pai ou mãe é uma relação que extrapola o vinculo consaguíneo. É um vinculo de alma , de cuidado, de amor. Filhos antes mesmos de nascerem da barriga de uma mulher e de ter o material genético de um homem , devem nascer no coração (compreensão que poucos tem).
A criança a ser adotada
O Eca – Estatuto da criança e do adolescente reza que é um direito constitucional da criança ter uma família e um ambiente favorável ao seu desenvolvimento saudável. No Brasil hoje temos as casa abrigo (não mais orfanato), onde não só crianças que foram abandonadas ficam presentes, mas tbm aquelas que não estão no convivio da familia por questões financeiras e muitas vezes porque o ambiente familiar não oferece nenhum um tipo de segurança fisica e emocional a criança, e por isso ela deve ser retirada do convivio da familia (agressões , abuso sexual, alcoolismo e etc). O problema dessas casas é que apesar da criança está sendo alimentada , dormindo em lugar tranquilo e sob a guarda da justiça, o que se percebe é que a sua privacidade e a sua individualidade é prejudicada, tudo na casa abrigo é coletivo, inclusive o afeto. A necessidade de pertencer , de ter uma familia , referenciais, são todas perdidas e consequentemente seu direito de ser criança e aquilo que a lei na teoria lhe garante é violado. Ainda há a questão de que a grande maioria das pessoas que buscam a adoção, tem preferencia por recém nascidos. Existem ainda muitos tabus e preconceitos quanto a etinia e a idade da criança, e se essa tiver alguma necessidade especial suas chances de ser adotada diminui muito.
(cabe ressaltar que a lei perimte a adoção a pessoas que são pelo menos 16 anos mais velhas que a criança)
Adoção - uma questão de necessidade, bondade ou amor
A meu ver as três questões são primordiais. A necessidade está presente , as casas abrigos estão lotadas , com muitas crianças precisando de uma familia e também há muitas familias que necessitam de uma dessas crianças. Adotar é um ato de bondade sim , mas a bondade que inclui o amor e não a piedade, a bondade que inclui o respeito a individualidade dessa criança, que vai dá trabalho, que vai chorar, que vai adoecer, que vai fazer seus pais perderem noites de sono de preocupação, que vai discordar deles, mas que também vai trazer muitas satisfações. Ao meu ver todos os pais são bons, todos são felizes padecendo no paraíso que é ser pai ou mãe.
Todos os que desejam ser pais, devem ser de alma.
A cultura nos diz que é necessario ter filhos. Somos marcados por Darwin que em sua teoria diz que os nossos ancestrais escolhiam seus pares conforme a possibilidade da procriação. Em freud vemos a necessidade narcisica de se perpetuar através de um filho.
O homem geralmente traz sobre si o peso de ter que procriar, e isso chega a colocar em cheque até a sua masculinidade. A mulher quando não pode ter ou decide não ter filhos, é vista como alguém que fugiu da sua primordial missão na vida que é ser mãe. Essa é a cultura que temos , que ao meu ver é cruel e errônea , pois assina um padrão de normalidade que foge a realidade de muitas pessoas. Acredito eu que se todos tivessem que se casar não seria tão distoante as diferenças de sexo entre os que nascem , se todos tivessem que ter filhos biológicos , todos nasceriam ferteis. Como diz Morrie Schwartz “A cultura que temos não contribui para que as pessoas se sintam felizes com elas mesmas. É preciso ser forte para dizer que , se a cultura não serve , não interessa ficar com ela” (A ulitma grande lição).
A adoção pode ser uma saída p/ aqueles que desejam ter filhos, e nem sempre só p/ aqueles que não podem ter um filho biológico, mas p/ todo aquele que deseja dá um sentido a sua vida através da maternidade e paternindade, e entendem que ser pai ou mãe é uma relação que extrapola o vinculo consaguíneo. É um vinculo de alma , de cuidado, de amor. Filhos antes mesmos de nascerem da barriga de uma mulher e de ter o material genético de um homem , devem nascer no coração (compreensão que poucos tem).
A criança a ser adotada
O Eca – Estatuto da criança e do adolescente reza que é um direito constitucional da criança ter uma família e um ambiente favorável ao seu desenvolvimento saudável. No Brasil hoje temos as casa abrigo (não mais orfanato), onde não só crianças que foram abandonadas ficam presentes, mas tbm aquelas que não estão no convivio da familia por questões financeiras e muitas vezes porque o ambiente familiar não oferece nenhum um tipo de segurança fisica e emocional a criança, e por isso ela deve ser retirada do convivio da familia (agressões , abuso sexual, alcoolismo e etc). O problema dessas casas é que apesar da criança está sendo alimentada , dormindo em lugar tranquilo e sob a guarda da justiça, o que se percebe é que a sua privacidade e a sua individualidade é prejudicada, tudo na casa abrigo é coletivo, inclusive o afeto. A necessidade de pertencer , de ter uma familia , referenciais, são todas perdidas e consequentemente seu direito de ser criança e aquilo que a lei na teoria lhe garante é violado. Ainda há a questão de que a grande maioria das pessoas que buscam a adoção, tem preferencia por recém nascidos. Existem ainda muitos tabus e preconceitos quanto a etinia e a idade da criança, e se essa tiver alguma necessidade especial suas chances de ser adotada diminui muito.
(cabe ressaltar que a lei perimte a adoção a pessoas que são pelo menos 16 anos mais velhas que a criança)
Adoção - uma questão de necessidade, bondade ou amor
A meu ver as três questões são primordiais. A necessidade está presente , as casas abrigos estão lotadas , com muitas crianças precisando de uma familia e também há muitas familias que necessitam de uma dessas crianças. Adotar é um ato de bondade sim , mas a bondade que inclui o amor e não a piedade, a bondade que inclui o respeito a individualidade dessa criança, que vai dá trabalho, que vai chorar, que vai adoecer, que vai fazer seus pais perderem noites de sono de preocupação, que vai discordar deles, mas que também vai trazer muitas satisfações. Ao meu ver todos os pais são bons, todos são felizes padecendo no paraíso que é ser pai ou mãe.
Todos os que desejam ser pais, devem ser de alma.
Há muitos pais biológicos que não tem sequer idéia da missão de cuidar e amar uma outra pessoa.
(foto pega no blog da Simone)
