21 de outubro de 2005

Mudança, uma questão de sobrevivência


A necessidade de mudança é própria do ser humano, e é o que nos faz caminhar e ver novas possibilidades quando outras se fecharam, é o que nos permite continuar vivendo, pois como diz Cecília Meireles "a vida só é possível reinventada", do contrário, a pessoa que acaba sendo persistente demais em algo que não está dando certo, e não ousa mudar, as vezes abandonar de vez e seguir por outra rota, acabará por amargar uma angústia por um período de tempo muito longo, e que depois se tornará uma doença bem conhecida como depressão, pois o seu gosto pela vida vai passar e nada dela sair do buraco.

Quando decido que será diferente e me esforço para fazer diferente a coisa caminha, a vida não para e vejo o novo. O grande problema, já relatado pelo apostolo Paulo, é que temos a mania de olhar para trás, ficamos presos no passado e no eternamente "Se tivesse acontecido, se tivesse dado certo, se papai Noel existisse, se as novelas globais fossem reais e os finais fossem sempre lindos e felizes" mas acontece que não são, e a vida real e o tempo presente é o que temos, cabe a nós a decisão de ficar olhando para trás e se afundando na angústia do que teria sido ou decidir olhar para frente e caminhar, tentar fazer melhor, tentar ser feliz, não dentro do padrão das nossas idealizações e projeções, mas dentro da realidade que temos.

Uma pergunta: Mas porque nos ligamos tanto ao passado, e de onde vem essa dificuldade de olhar para frente e caminhar?
Não tenho uma resposta, nem para arriscar agora, só sei que olhar para frente e andar é melhor do que ficar parado.
" vem vamos embora que esperar não é saber quem sabe faz a hora não espera acontecer".


Deixando as coisas que para trás ficam, prossigamos para o alvo da suprema vocação

Fp 3:13-14

2 comentários:

Anônimo disse...

Como o novo me assusta...
Muito bom o seu texto!!
Beijos.

Anônimo disse...

Tudo que precisava ler hj :o) Apesar de já saber disso tudo há muito tempo, às vezes precisamos refrescar nossa memória...
Obrigada :o)