2 de novembro de 2006

Ser inteiro - Breves considerações

Só podemos ser saudáveis , quando somos inteiros. Se pudessemos ser felizes pela metade, Deus não teria nos dado um corpo e colocado em nós uma alma.

Hoje eu vejo as pessoas dissociando muito fácil prazer (corpo) de sentimentos. É fácil fazer essa separação, mas o resultado é um embrutecimento de coração e a perda da capacidade de amar.
Outra confusão (muito costumeira essa) que fazem é que através do contato sexual é que se é inteiro com outra pessoa, e eu questiono o seguinte "Qd casais por circunstâncias da vida, de saúde ou sei lá o que, não puderam mais transar, por isso eles deixaram de ser inteiros um para o outro" creio que não. Qd vejo casais de namorados que decidiram se guardar para a prática do sexo em um momento posterior ou para o casamento, por isso eles não são inteiros um para o outro “também creio que não”. Não descarto a importância da relação sexual, sexo é bom, saudável e não é impuro, pois o seu idealizador e criador nda tem de impuro, o que vejo nessa questão é que os homens banalizaram e macularam aquilo que Deus fez de belo (Ec 07:29).
Inteireza em relacionamentos a meu ver é cuidado com o que esse outro sente, respeito, carinho, esforço p/ ver essa pessoa feliz, e para todas essas coisas se utiliza o corpo também. Para afagar, p/ ir comprar um presente em dia de chuva, p/ dá remédio qd está doente, para abrir mão da saída com os amigos naquele dia em que ela está sensível ou deixar um bilhete romântico dentro do bolso da camisa dele p/ que seja visto de surpresa depois que não se está mais presente, p/ sorrir junto, p/ chorar juntos, p/ dançarem juntos, p/ caminharem juntos. Em todas essas atitudes há sentimentos e há corpo também.
Há casais, muitos casados, que são apenas metade. Que sejamos inteiros e saudáveis.

6 comentários:

Pathy disse...

Adorei o post, Helen!
E partilho da mesma opinião! Ser inteiro, no que quer que seja, é viver intensamente!
=)

Bjo!

Anônimo disse...

Creio que ser inteiro tem a ver com o ser "verdadeiramente livre". E isso é algo bem pessoal embora admito que existem relacionamentos, amizades principalmente, que nos dão a sensação de completude (se é que a palavra existe hehehe).

Anônimo disse...

Contrariando a matemática, penso que não existe relacionamento inteiro, se cada um é uma metade. Antes dos relacionamentos, deve haver o indivíduo. Acredito nas relações saudáveis, que só podem ser construídas, consolidadas, firmes... com o tempo. Nossa preocupação deveria estar mais focada nas experiências diárias. Observar o "hoje" é um passo inteligente, talvez até o mais importante. beijos,

Helen Carolina disse...

Aline e José , Digo inteiro no sentindo de dedicação (afeto e corpo) e não que sejam metades, o q na verdade ocorre são duas pessoas inteiras se relacionando e se dedicando mutuamente uma à outra. bjs

Anônimo disse...

Helen, eu já havia entendido perfeitamente suas observações. Eu é que quis acrescentar e comentar a respeito do pensamento de "metade". Só isso! bjs, Aline

Anônimo disse...

Respondi o seu comentário deixado no meu blog. Aqui reproduzo: Helen, eu também li "Eu disse adeus ao namoro". Rodrigo também leu. E tanto eu como ele não recomendamos a ninguém. É muito irreal, por mais nobre que seja a postura adotada por Joshua, aquela é a experiência dele, somente dele. Fazê-la regra seria condenar toda a juventude à neurose. beijos,